Seja Bem Vindo

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Preservação de acervos bibliográficos na Idade Antiga

A preocupação com a preservação de acervos bibliográficos vem de datas distantes. Manuel Romero Tallafigo diz que Plínio e Horácio,na Idade Antiga, faziam referências a caixas e arcas com características repelentes e inseticidas, fabricadas com madeira de ciprestes e nogueiras,servindo desta maneira como defesa passiva frente a fauna e flora maléfica para os documentos.Também se introduzia entre os documentos folhas de citros extraídas de pés de limão,lima,mandarino e laranja.
Vitrúbio dizia que os danos decorrentes da umidade e temperatura descontroladas ocorriam por falta de medidas arquitetônicas preventivas e afirmava também que madeiras de ciprestes, pinheiro,zimbro e cedro,tinham um gosto amargo para os insetos. Além de recomendar a utilização de licor de alpechim,líquido que sai das azeitonas quando empilhadas,ou do bagaço de uvas,para impedir o ataque de traças.


Referência:

http://www.conhecendoamadeira.com/download/agentesbiologicos_biblio.pdf

Secagem de Livros

1-Escolha um ambiente limpo e seco.A temperatura deve estar abaixo de 21 graus e a umidade abaixo de 50%. Isso evitará o mofo;

2- Mantenha o ar circulando no ambiente com ventiladores;

3- Se o ambiente escolhido for ao ar livre,lembre que exposição a luz solar vai fazer a tinta desbotar e acelerar o envelhecimento do papel;

4- Intercale papel toalha ou papel jornal em branco entre pequenos grupos de páginas do livro. Não use muitas folhas ou você distorcerá o livro;

5- Coloque o mata borrão limpo entre as duas capas e o miolo ;

6- Feche o livro e coloque-o sobre diversas folhas de papel absorvente;

7- Mude as folhas de papel toalha com alguma frequência colocando em nova posição;

8- Sempre que mudar as folhas,vire o livro;

9- Quando estiver seco,mas ainda frio ao toque,feche o livro sobre uma superfície horizontal pressionado por um peso leve;

10- Não empilhe livros que estão secando uns sobre os outros;

11- O livro que está secando não deve não deve voltar para a prateleira antes de completamente seco.Ele pode mofar;

12- Nas margens internas a umidade deve persistir. Durante algum tempo, verifique se não há desenvolvimento de mofo nessas regiões;

13- Se apenas as bordas estiverem molhadas, o livro pode ficar em pé sobre um de seus lados recebendo um suave fluxo de ar, de um ventilador,por exemplo. Para evitar a distorção das bordas, coloque os volumes sobre uma superfície plana sob leve pressão;

14- Não seque livros em papel cuchê por esse método. A única maneira de salvar esses livros é congelá-los quando ainda estão molhados e secá-los pelo método de secagem por congelamento a vácuo.

Referência:

http://livroseafins.com/como-secar-um-livro-molhado/

domingo, 18 de abril de 2010

FAPA

(Técnico em Biblioteconomia Isaías).
Em comemoração ao Dia do Bibliotecário, dia 12 de março, fomos conhecer a Biblioteca da Faculdade Portoalegrense (FAPA).
Veja também a origem do Dia do Bibliotecário no Brasil no Blog direcionado aos profissionais e estudantes de Biblioteconomia, Ciência e Gestão da Informação.

Acompanhe http://leia-fabicoufrgs.blogspot.com/

Em recente postagem do blog do Grupo de pesquisas Leia FABICO, foi abordada a aprovação do Projeto de Lei Complementar 324/09- comentado dia 16 de abril pela Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, bibliotecária Nêmora Rodrigues, durante o Fórum para a Melhoria das bibliotecas Públicas e Escolares, evento realizado na Câmara de Vereadores de Sapucaia do Sul-RS.
Bibliotecas Escolares passarão a ser obrigatórias
Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi aprovado em decisão terminativa, nesta terça-feira (13), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Segundo o projeto, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura. No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. E os sistemas de ensino, ainda de acordo com a proposta, promoverão "esforços progressivos" para alcançar a universalização das bibliotecas escolares.
- Este projeto só tem dois defeitos: demorou tantas décadas para ser aprovado e estabelece um prazo longo para sua execução. Os sistemas de ensino poderiam reduzir de 10 para cinco anos o prazo de instalação das bibliotecas - sugeriu Cristovam, ao apresentar seu voto favorável à proposta.
Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma biblioteca para cada 17 mil habitantes. O senador citou ainda pesquisa promovida pelo Ibope, segundo a qual o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano - cifra que cai para 1,3 quando se excluem os livros didáticos. Nos Estados Unidos e na França, a média é de 10 livros por ano.
Entre os motivos para o baixo índice de leitura no Brasil, Cristovam mencionou a existência de 10% de adultos analfabetos e o elevado custo dos livros. Citou ainda dados do Ministério da Educação, segundo os quais 68% das escolas públicas do país não dispõem de biblioteca.
- A verdade é que as classes educadas do Brasil já estão chegando à época digital, com os e-books, enquanto as camadas sem acesso à educação ainda não entraram no tempo de Gutenberg, quase 600 anos depois que ele inventou a imprensa - comparou.
Ao apoiar o projeto, o senador Romeu Tuma (PTB-SP) elogiou iniciativas da própria sociedade no sentido de estimular a leitura, como a implantação de bibliotecas informais em pontos de ônibus e até mesmo em um açougue, como ocorre em Brasília (DF). Por sua vez, o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) elogiou a realização da Feira do Livro de Porto Alegre, que recebe cerca de 700 mil visitantes a cada ano, e pediu que as novas bibliotecas escolares também ofereçam acesso à comunidade - e não apenas aos alunos.
Dezenas de bibliotecárias e de estudantes de Biblioteconomia que acompanharam a reunião aplaudiram a aprovação do projeto. Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, que compareceu à reunião, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.
- É uma vitória enorme para um país como o nosso. Seremos um dos poucos países em desenvolvimento a contar com uma lei que torna obrigatória a existência de bibliotecas nas escolas - afirmou Sely, que defendeu ainda a oferta de cursos a distância para tornar possível a formação de um maior número de bibliotecários em todo o país.

sábado, 10 de abril de 2010

Costurando livros

Costura em cadarço
A aula do dia 09 de abril foi muito boa. Tínhamos expectativas, embora não soubéssemos muito bem o que esperar da aula de Preservação e Conservação de Acervos II. A colega Jussara me doou uns materiais que ela não precisava mais e, assim, pude ficar mais tranquila porque o material básico eu já tinha.
Fizemos 1 bloco com 10 cadernos de 3 folhas (dobradas ao meio e novamente ao meio).
Pessoalmente, fiquei confusa com tudo aquilo, fui mais devagar que os outros, mas até o fim da aula já tinha aprendido a costurar um livro, graças à ajuda da colega Cristiane e da Alane.
Depois de cortar ao meio as folhas na guilhotina com a ajuda da monitora Márcia, dobramos de 3 em 3 as folhas e separamos 10 cadernos. Então, começamos pelo primeiro caderno e furamos com a agulha (alguns usaram "solavela") nas medidas feitas com um molde, que foi 1 régua confeccionada na aula para uso pessoal de cada um.
Medindo-se 15 cm de comprimento do caderno, pudemos distribuir o espaço de 1,5 cm entre os furos, num total de 6, no sentido da "cabeça" do livro para baixo. No "pé" do livro, medimos 2 cm para cima e, foi entre a medida feita anteriormente da "cabeça" e a do "pé", que medimos onde ficariam os furos e marcamos na régua-molde, a partir da medida demarcada na régua-molde que fizemos com a régua.
A partir dos furos, posicionamos o primeiro caderno na mesa de forma a ficar na beirada com a lombada virada para a pessoa que está costurando. Então,posicionamos 2 cadarços entre o 2º e 5º furo fixados por uma fita (pode ser crepe) na borda da mesa ao lado do 1º caderno. Feito isso, pegamos a linha (urso ou pipa) e começamos colocando uma ponta na agulha e a outra grudada na borda da mesma, para se manter fixa.
Fazemos um pequeno nó antes de começar, sem retirar a outra ponta da linha de onde foi fixada e tomando cuidado para que a outra ponta não saia da cabeça da agulha.
Costuramos o 1º caderno, cuidando para deixar os cadarços "entre" os furos porque a linha vai passar pela frente do cardarço e não furá-lo. A partir do 2º caderno, começamos arrematando passando por trás da linha que passa pelo 1º furo do cadeno anterior e, sempre antes de contornar, em cada caderno, o cadarço, passamos a linha por trás da linha anterior. Formamos o 1º bloco!
Aula que vem formaremos o 2º bloco com outro tipo de costura!

sábado, 3 de abril de 2010

Material de uso da disciplina de Preservação e Conservação de Acervos


Alunos do segundo semestre do curso Técnico em Biblioteconomia estão fazendo a disciplina de Preservação e Conservação de Acervos com a Professora Magali Lippert no primeiro semestre de 2010. Alguns estão com dificuldades financeiras para adquirir os materiais solicitados.
Solicitamos às turmas anteriores o empréstimo ou mesmo, conforme a disponibilidade, a doação de materiais que, por acaso, estejam sobrando e que não estão sendo usados.
Acima está a descrição dos principais materiais necessários para a aula, dos quais, inclusive, precisamos saber se o Instituto Federal tem condições de nos oferecer.
P.S.: Não está incluído o Jaleco e nem a agulha.
Agradecemos a atenção
Angela Doris Bendlin