Seja Bem Vindo

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mecanismos para gerenciar conflitos

Na aula de Introdução o Desenvolvimento de páginas Web, discutimos o mundo do trabalho. Neste sentido, o trabalho em grupo, nem sempre bem recebido pelos estudantes, por, muitas vezes, não conseguir atingir o objetivo de trabalhar em equipe para produzir em conjunto, é realizado em partes. Cada membro do grupo se encarrega de um pedaço do trabalho, sem interação total com os demais membros do grupo.
No trabalho em grupo, nem todos conseguem atingir o mesmo nível de aprendizado, já que o processo para atingir o mesmo não é o foco (o que deveria ser), pois uma pessoa, geralmente, faz mais do que as outras que fazem parte do mesmo grupo. Porém, no trabalho em equipe, todos os membros do grupo se esforçam para seguirem juntos o mesmo processo de aprendizagem, alcançando, assim, um processo mais satisfatório. Isoo se reflete na vida profissional, ajudando a definir o perfil dos futuros profissionais.
Pensando em espaços de discussão (que podem auxiliar o trabalho em grupo a se tornar um trabalho em equipe onde nem todas as pessoas têm a facilidade de se encontrar fisicamente para a realização do trabalho), temos o blog, mas existem outros canais, como as listas de discussão (criadas no yahoo ou no google) e as redes sociais. Exemplos são as comunidades criadas no Orkut, Facebook, Myspace, etc... Como sugestão, para edição de trabalhos em grupo, podemos usar o google docs. Estes são recursos que, sem a rede mundial de computadores, seria impossível de realizar.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Marmorização

Para folhas de guarda, sulfite A3 180 gramatura.Usar tinta para tingir couro ou tinta acrilex.Utilizar uma cuba média para realizar esse trabalho. Devemos colocar água da torneira nessa cuba diluída em CMC pronta(fica mais grossinha, mais densa).Fazer essa mistura a olho.Usar uma colher de sopa para mexer,e quando levantar a colher com a água ela fica levemente grossinha.Usaremos agora a tinta acrilex diluída em um pouquinho de água.
Escolher uma cor ou várias cores.Pingar delicadamente(o pingo tem que abrir).Podemos usar ,por exemplo, pingos de amarelo,deixando abrir essa cor e logo em seguida colocar a cor preta.Somos nós que escolhemos as cores e a forma de fazer o desenho.
Após pingar, usar um pente bem largo ou pegar uma madeira comprida e pregar 15 pregos,colocando suavemente esse pente puxando com ele de cima para baixo e da esquerda para a direita ou vice versa, ou pegar um palitinho fazendo um coração em cada um dos pingos,puxando de cima para baixo.
Trabalharemos agora com o papel sulfite, mergulhando nessa mistura, tocando na água a parte do meio do papel e suavemente soltando as extremidades.NÃO MERGULHAR O PAPEL na água e sim colocá-lo em cima dessa água.Logo após pegar as pontas de um lado do papel e levantar, fazendo esse movimento também com cuidado.Deixar escorrer um pouco e prender no varal até que fique seco.
Obs:Usaremos uma colher de sopa rasa para o CMC.
Para usarmos novamente essa água, deveremos limpá-la com um papel de propaganda ou jornal, utilizando um pequeno pedaço trazendo o restante da cor que ficou, para a borda da cuba e levantá-la colocando o papel fora. Poderemos fazer isto umas três vezes. Fica muito bonito o efeito.

sábado, 15 de maio de 2010

Disciplina de preservação e conservação

Aprendemos 7 tipos de costura:
1. Costura arráfica:


2. Costura ramin;
3. Costura esteira;
4. Costura chuleada;
5. Costura com cadarço;
6. Costura de 3 pontos;
7. Costura Tyvik.

Para se aprofundar mais, sugiro o arquivo em pdf disponível no site:
http://www.ufrgs.br/geociencias/bibgeo/index_arquivos/curso_rec_livros.pdf

Para confecção da capa dura, foi cortado o papelão com estilete (de preferência afiado) em cima de placa de vidro para não riscar a bancada. Mede-se 2cm de distância entre a borda da capa percalux e o papelão já cortado na largura das folhas e 7 milímetros de espaçamento de cada lado da lombada para a capa.
Passar cola na lombada de dentro para fora e colocar tecido "morin" distante 3 cm da borda (da lombada) de cada lado e desfiar com agulha (separando os fios, como se fossem cabelos penteados).
Colar a guarda no livro: Usar papel propaganda apenas para não lambuzar a parte que não deve ter contato com a cola e depois jogar este papel- atrás da folha seguinte do livro vai o papel siliconado para não passar umidade. Colocar a parte brilhosa do papel siliconado em contato com o livro na hora de levar à prensa para não grudar no mesmo e estragar o trabalho.
Fazer uma pequena folha de guarda (folha falsa e provisória) com papel pardo observado o corte com as mãos (rasgar no formato de meia lua) para deixar expostas as filhas do papel para que grudem melhor. Testar a colagem com misturinha (metade de cola comum e metade de CMC diluída) para depois colar definitivamente a guarda permanente.
MATERIAL PARA REPARO DE LIVROS:
1. Trincha;
2. Bisturi e/ou removedor de calosidade;
3. Papel japonês (opcional)- pode ser floor post ou papel seda (usado para enrolar calçado nas caixas);
4. Lápis 6B (para numerar as folhas sem numeração no livro a ser restaurado no momento da elaboração do mapa de cadernos);
5. Agulha e linha;
6. Espátula/dobradeira de osso ou de teflon;
7. Borracha plástica (moer e fazer espécie de sachet para usar na remoção de riscos nas páginas);
8. Régua de metal;
9. Estilete.
O 1º passo é tirar a capa, depois, se tiver durex, remover com aguarrás passando com pincel na borda do durex depois no verso da folha em todo o espaço onde está grudado e retirar com cuidado com o removedor de calosidade.
A cola pura é a transparente e gosmenta, o que significa que na composição só tem a cola carboxi metil celulose (CMC). Usar para retirar a lombada de livros a serem restaurados, passando uma grossa camada em cima do tecido voile (voal) já cobrindo a lombada, estando o livro fixo entre dois apoios (tijolos). Aguardar de 20 a 30 minutos para que o CMC possa reagir com a cola seca. Após isto, tentar remover a lombada (já maleável) com o removedor de calosidade.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Preservação de acervos bibliográficos na Idade Antiga

A preocupação com a preservação de acervos bibliográficos vem de datas distantes. Manuel Romero Tallafigo diz que Plínio e Horácio,na Idade Antiga, faziam referências a caixas e arcas com características repelentes e inseticidas, fabricadas com madeira de ciprestes e nogueiras,servindo desta maneira como defesa passiva frente a fauna e flora maléfica para os documentos.Também se introduzia entre os documentos folhas de citros extraídas de pés de limão,lima,mandarino e laranja.
Vitrúbio dizia que os danos decorrentes da umidade e temperatura descontroladas ocorriam por falta de medidas arquitetônicas preventivas e afirmava também que madeiras de ciprestes, pinheiro,zimbro e cedro,tinham um gosto amargo para os insetos. Além de recomendar a utilização de licor de alpechim,líquido que sai das azeitonas quando empilhadas,ou do bagaço de uvas,para impedir o ataque de traças.


Referência:

http://www.conhecendoamadeira.com/download/agentesbiologicos_biblio.pdf

Secagem de Livros

1-Escolha um ambiente limpo e seco.A temperatura deve estar abaixo de 21 graus e a umidade abaixo de 50%. Isso evitará o mofo;

2- Mantenha o ar circulando no ambiente com ventiladores;

3- Se o ambiente escolhido for ao ar livre,lembre que exposição a luz solar vai fazer a tinta desbotar e acelerar o envelhecimento do papel;

4- Intercale papel toalha ou papel jornal em branco entre pequenos grupos de páginas do livro. Não use muitas folhas ou você distorcerá o livro;

5- Coloque o mata borrão limpo entre as duas capas e o miolo ;

6- Feche o livro e coloque-o sobre diversas folhas de papel absorvente;

7- Mude as folhas de papel toalha com alguma frequência colocando em nova posição;

8- Sempre que mudar as folhas,vire o livro;

9- Quando estiver seco,mas ainda frio ao toque,feche o livro sobre uma superfície horizontal pressionado por um peso leve;

10- Não empilhe livros que estão secando uns sobre os outros;

11- O livro que está secando não deve não deve voltar para a prateleira antes de completamente seco.Ele pode mofar;

12- Nas margens internas a umidade deve persistir. Durante algum tempo, verifique se não há desenvolvimento de mofo nessas regiões;

13- Se apenas as bordas estiverem molhadas, o livro pode ficar em pé sobre um de seus lados recebendo um suave fluxo de ar, de um ventilador,por exemplo. Para evitar a distorção das bordas, coloque os volumes sobre uma superfície plana sob leve pressão;

14- Não seque livros em papel cuchê por esse método. A única maneira de salvar esses livros é congelá-los quando ainda estão molhados e secá-los pelo método de secagem por congelamento a vácuo.

Referência:

http://livroseafins.com/como-secar-um-livro-molhado/

domingo, 18 de abril de 2010

FAPA

(Técnico em Biblioteconomia Isaías).
Em comemoração ao Dia do Bibliotecário, dia 12 de março, fomos conhecer a Biblioteca da Faculdade Portoalegrense (FAPA).
Veja também a origem do Dia do Bibliotecário no Brasil no Blog direcionado aos profissionais e estudantes de Biblioteconomia, Ciência e Gestão da Informação.

Acompanhe http://leia-fabicoufrgs.blogspot.com/

Em recente postagem do blog do Grupo de pesquisas Leia FABICO, foi abordada a aprovação do Projeto de Lei Complementar 324/09- comentado dia 16 de abril pela Presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia, bibliotecária Nêmora Rodrigues, durante o Fórum para a Melhoria das bibliotecas Públicas e Escolares, evento realizado na Câmara de Vereadores de Sapucaia do Sul-RS.
Bibliotecas Escolares passarão a ser obrigatórias
Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada. A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que foi aprovado em decisão terminativa, nesta terça-feira (13), pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Segundo o projeto, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura. No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. E os sistemas de ensino, ainda de acordo com a proposta, promoverão "esforços progressivos" para alcançar a universalização das bibliotecas escolares.
- Este projeto só tem dois defeitos: demorou tantas décadas para ser aprovado e estabelece um prazo longo para sua execução. Os sistemas de ensino poderiam reduzir de 10 para cinco anos o prazo de instalação das bibliotecas - sugeriu Cristovam, ao apresentar seu voto favorável à proposta.
Em seu texto, o relator lembrou que o Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes, enquanto a vizinha Argentina tem uma biblioteca para cada 17 mil habitantes. O senador citou ainda pesquisa promovida pelo Ibope, segundo a qual o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano - cifra que cai para 1,3 quando se excluem os livros didáticos. Nos Estados Unidos e na França, a média é de 10 livros por ano.
Entre os motivos para o baixo índice de leitura no Brasil, Cristovam mencionou a existência de 10% de adultos analfabetos e o elevado custo dos livros. Citou ainda dados do Ministério da Educação, segundo os quais 68% das escolas públicas do país não dispõem de biblioteca.
- A verdade é que as classes educadas do Brasil já estão chegando à época digital, com os e-books, enquanto as camadas sem acesso à educação ainda não entraram no tempo de Gutenberg, quase 600 anos depois que ele inventou a imprensa - comparou.
Ao apoiar o projeto, o senador Romeu Tuma (PTB-SP) elogiou iniciativas da própria sociedade no sentido de estimular a leitura, como a implantação de bibliotecas informais em pontos de ônibus e até mesmo em um açougue, como ocorre em Brasília (DF). Por sua vez, o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) elogiou a realização da Feira do Livro de Porto Alegre, que recebe cerca de 700 mil visitantes a cada ano, e pediu que as novas bibliotecas escolares também ofereçam acesso à comunidade - e não apenas aos alunos.
Dezenas de bibliotecárias e de estudantes de Biblioteconomia que acompanharam a reunião aplaudiram a aprovação do projeto. Na opinião da diretora da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, Sely Costa, que compareceu à reunião, este pode ser considerado um grande passo em direção à maior difusão da leitura e do conhecimento.
- É uma vitória enorme para um país como o nosso. Seremos um dos poucos países em desenvolvimento a contar com uma lei que torna obrigatória a existência de bibliotecas nas escolas - afirmou Sely, que defendeu ainda a oferta de cursos a distância para tornar possível a formação de um maior número de bibliotecários em todo o país.

sábado, 10 de abril de 2010

Costurando livros

Costura em cadarço
A aula do dia 09 de abril foi muito boa. Tínhamos expectativas, embora não soubéssemos muito bem o que esperar da aula de Preservação e Conservação de Acervos II. A colega Jussara me doou uns materiais que ela não precisava mais e, assim, pude ficar mais tranquila porque o material básico eu já tinha.
Fizemos 1 bloco com 10 cadernos de 3 folhas (dobradas ao meio e novamente ao meio).
Pessoalmente, fiquei confusa com tudo aquilo, fui mais devagar que os outros, mas até o fim da aula já tinha aprendido a costurar um livro, graças à ajuda da colega Cristiane e da Alane.
Depois de cortar ao meio as folhas na guilhotina com a ajuda da monitora Márcia, dobramos de 3 em 3 as folhas e separamos 10 cadernos. Então, começamos pelo primeiro caderno e furamos com a agulha (alguns usaram "solavela") nas medidas feitas com um molde, que foi 1 régua confeccionada na aula para uso pessoal de cada um.
Medindo-se 15 cm de comprimento do caderno, pudemos distribuir o espaço de 1,5 cm entre os furos, num total de 6, no sentido da "cabeça" do livro para baixo. No "pé" do livro, medimos 2 cm para cima e, foi entre a medida feita anteriormente da "cabeça" e a do "pé", que medimos onde ficariam os furos e marcamos na régua-molde, a partir da medida demarcada na régua-molde que fizemos com a régua.
A partir dos furos, posicionamos o primeiro caderno na mesa de forma a ficar na beirada com a lombada virada para a pessoa que está costurando. Então,posicionamos 2 cadarços entre o 2º e 5º furo fixados por uma fita (pode ser crepe) na borda da mesa ao lado do 1º caderno. Feito isso, pegamos a linha (urso ou pipa) e começamos colocando uma ponta na agulha e a outra grudada na borda da mesma, para se manter fixa.
Fazemos um pequeno nó antes de começar, sem retirar a outra ponta da linha de onde foi fixada e tomando cuidado para que a outra ponta não saia da cabeça da agulha.
Costuramos o 1º caderno, cuidando para deixar os cadarços "entre" os furos porque a linha vai passar pela frente do cardarço e não furá-lo. A partir do 2º caderno, começamos arrematando passando por trás da linha que passa pelo 1º furo do cadeno anterior e, sempre antes de contornar, em cada caderno, o cadarço, passamos a linha por trás da linha anterior. Formamos o 1º bloco!
Aula que vem formaremos o 2º bloco com outro tipo de costura!

sábado, 3 de abril de 2010

Material de uso da disciplina de Preservação e Conservação de Acervos


Alunos do segundo semestre do curso Técnico em Biblioteconomia estão fazendo a disciplina de Preservação e Conservação de Acervos com a Professora Magali Lippert no primeiro semestre de 2010. Alguns estão com dificuldades financeiras para adquirir os materiais solicitados.
Solicitamos às turmas anteriores o empréstimo ou mesmo, conforme a disponibilidade, a doação de materiais que, por acaso, estejam sobrando e que não estão sendo usados.
Acima está a descrição dos principais materiais necessários para a aula, dos quais, inclusive, precisamos saber se o Instituto Federal tem condições de nos oferecer.
P.S.: Não está incluído o Jaleco e nem a agulha.
Agradecemos a atenção
Angela Doris Bendlin